A celulite, apelido dado à lipodistrofia ginoide, tira o sono de muitas mulheres. Logo, não é à toa que as empresas de cosméticos lançam constantemente produtos com o intuito de amenizar os furinhos que povoam as áreas de maior concentração de gordura, como bumbum, coxas e barriga. Afinal, esses cremes realmente ajudam?
De acordo com a dermatologista Consuelo Arruda, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Estética (SBME) da regional de Pernambuco, a resposta é sim. Mas não pense que esses cremes fazem milagres, para surtirem efeito o seu uso deve estar aliado a uma massagem que visa melhorar a circulação, afinal eles não têm o poder de eliminar o problema, mas sim de colaborar com uma pequena parcela do tratamento.
Segundo a dermatologista Paula Cabral, da Clínica Hagla, no Rio de Janeiro, eles agem aumentando a circulação local e favorecendo a eliminação de toxinas, desde que exista água para diluí-las. ¿Os cremes possuem cafeína e ioimbina, por exemplo, que atuam como um termogênico, ou seja, promovem o aquecimento superficial da região e funcionam na fase inicial quando associados à ingestão de água¿, declara a especialista.
Assim, quem deseja reduzir a celulite precisa se esforçar. As opções de tratamentos estéticos são variadas e devem ser indicadas por um profissional. Entre elas estão carboxiterapia, radiofrequência, ultrassom focal, drenagem linfática. No caso de pacientes com níveis elevados de celulite, a aposta é a subcisão, que utiliza uma agulha especial para cortar a área de fibrose e requer anestesia local.
Seja qual for o seu escolhido todos devem estar aliados a mudanças de comportamento, como a prática de atividades físicas, o abandono de hábitos como fumar e o usar roupas apertadas que dificultam a circulação. Vale a pena fazer também refeições balanceadas, riscando do cardápio doces, gorduras e excesso de carboidratos.
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